1.Introdução:
Existem fármacos que são benéficos ao feto, pois contribuem para o crescimento e maturação do mesmo, outros beneficiam ainda, protegendo o feto contra patologias desenvolvidas pela mãe durante o período gestacional, ou já portadora de tal doença. Porém, outros medicamentos, apresentam riscos ao feto, não podendo ser administrados durante a gravidez.
2.Desenvolvimento:
Esse tema foi escolhido para melhor entender sobre a atuação dos fármacos utilizados pelas gestantes e/ou lactantes e poder esclarecer à essas usuárias quais os benefícios ao administrar corretamente esses medicamentos e, quais os riscos quando administrados de forma inadequada, podendo assim, causar má formação do feto, aborto espontâneo, ou ainda, causar intoxicação ao recém-nascido por intolerância à componentes do fármaco administrado durante a amamentação. Como é o caso dos medicamentos usados no tratamento de hipertiroidismo durante a gravidez, que são os ATS - propiltiouracilo (PTU), metimazol ( MTZ) e carbimazol (que se transforma em metimazol no fígado), esses são os fármacos de primeira linha, o seu uso não esta livre de riscos, mas são bastante seguros se forem administrados corretamente, com as devidas precauções, o risco é pelo fato dos ATS atravessarem a barreira placentária, que podem provocar bócio e hipotiroidismo fetais, quando são utilizados em doses eleva!
das ou as vezes por doses mais baixas também.
No período de amamentação o uso de ATS é considerado seguro. A dose máxima recomendada é de 20 mg/dia para o MTZ e de 450 mg/dia para o PTU22; deve ser tomado imediatamente após a amamentação. É recomendado preferencialmente o uso do PTU em mulheres que amamentam, pois, a excreção do PTU é menor no leite materno em relação ao MTZ.
De acordo com dúvidas e preocupações, foram pesquisadas, estudadas e criadas cinco categorias de drogas para melhor atender as gestantes. Estas indicações devem ser incluídas em todas as bulas de medicamentos destinados às gestantes.
Com isso, estas categorias abrangem todas as drogas prescritas de absorção sistêmica ou aquelas que apresentam risco potencial para o feto. As relações entre tais drogas e a gravidez foram denominadas e definidas como: Categoria A, B, C, D e X.
3.Considerações Finais:
O trabalho viabilizou orientações de alguns medicamentos que podem ser administrados de forma correta por gestantes e lactantes, pois, alguns desses medicamentos são benéficos ao feto e ao recém-nascido, porém, jamais fazer uso da auto-medicação para que não ocorra anormalidades fetais, nem aos recém-nascidos.
Bibliografia:
LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Biologia, volume único. São Paulo, 1ª edição - 2005; 7ª tiragem - 2008.
MAGALHÃES, Maria José; MAX, Adriano. Ciências Farmacêuticas, uma abordagem hospitalar. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte - 2003.
SILVA, Penildon; Farmacologia. Rio de Janeiro - 2002.
?
?
?
?
?
?
Nenhum comentário:
Postar um comentário