segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Pré-Sal Deveria Financiar Pró-Sol No País Tropical!

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Pré-Sal Deveria Financiar Pró-Sol No País Tropical!



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Publicado em: 17/09/2009 |Comentário: 0
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Pré-Sal Deveria Financiar Pró-Sol No País Tropical!
Por: Eloy F. Casagrande Jr.

Perfil do Autor
Professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Pós-doutor em Inovação Tecnológica e Sustentabilidade (Instituto Superior Técnico de Lisboa (Artigonal SC #1242950)
Fonte do Artigo - http://www.artigonal.com/ciencias-artigos/pre-sal-deveria-financiar-pro-sol-no-pais-tropical-1242950.html







Em 2004, o primeiro furacão registrado do Brasil arrasou parte da costa de Santa Catarina. Em 2005, a Amazônia sofreu sua maior seca em mais de 100 anos, impactando em todo o ecossistema da região. Em 2008, as cidades do Vale do Itajaí, também em Santa Catarina, inundaram, matando 136 pessoas e destruindo milhares de residências. Agora, em 2009, novamente vemos a tragédia com o tornado que deixou um rastro de destruição no estado vizinho. Não há dúvidas que, diretamente ou indiretamente, estes fatos estão ligados ao aquecimento global. Estamos entrando numa nova era, onde será preciso ocorrer um abandono da dependência dos combustíveis fósseis em favor das energias renováveis.

O governo brasileiro prepara-se para anunciar ao mundo que pretende reduzir suas emissões de gases do efeito estufa na ordem de 30% até 2020, principalmente combatendo o desmatamento na Amazônia. No entanto, omite que se cada tonelada de óleo previsto para ser retirado da camada pré-sal for queimada pelos setores de energia, industrial e automotivo de nada adiantará o esforço. Cada barril de petróleo queimado emite entre 420 e 440 quilos de gás carbônico (CO2) - sem contar o carbono emitido ao longo da cadeia produtiva, nos processos de extração, transporte, refino e distribuição. De acordo com a Petrobras, os campos de petróleo do pré-sal estarão produzindo 1,8 milhão de barris por dia até 2020, o que significa que Brasil poderá ter um acréscimo nas suas emissões de cerca de 76 mil toneladas de CO2 diariamente. 

Por outro lado, a Alemanha acaba de inaugurar sua maior usina solar, que deve evitar que sejam despejadas na atmosfera 35 mil toneladas de CO2. São 700 mil coletores de energia solar com capacidade de geração de 53 megawatts (MW) que alimentam 15 mil residências com eletricidade. O país europeu já tem outra planta com capacidade de 10 MW. 

Na Espanha, uma torre solar de 115 metros de altura gera 11 MW. A torre recebe luz solar de 624 espelhos móveis, cada um com uma superfície de 120 metros quadrados, aquecendo água em canos. Esta energia térmica aciona uma turbina a vapor para gerar eletricidade. É a primeira usina de uma série de outras projetadas para gerar mais 300 MW para o país da península ibérica até o ano de 2013. Com o projeto finalizado, cerca de 180 mil casas no entorno receberão eletricidade, impedindo que mais de 600 mil toneladas de CO2 sejam liberados para o ambiente anualmente.á

Até mesmo Portugal, que tanto é motivo de piadas dos brasileiros, já tem uma planta de energia solar com capacidade instalada de 46,41 MW. A produção é suficiente para abastecer 35 mil habitações e poupar cerca de 90 mil toneladas de emissões de gases que provocam o efeito de estufa.á

Além das usinas centralizadas, países europeus e nórdicos têm programas de incentivo para instalações de painéis solares nos telhados de edificações que estão conectados aos sistemas de distribuição. Isto faz que com cada residência se torne uma miniusina de energia solar, que quando não está consumindo eletricidade, a mesma abastece o sistema e seu proprietário recebe por isto. Na Alemanha, mais de 430 mil instalações estão em funcionamento, gerando cerca de 3.800 MW - maior que a capacidade da Hidrelétrica de Ilha Solteira, no Rio Paraná, a quinta maior do Brasil.

No final da década de 70, cada watt produzido por meio de células fotovoltaicas custava US$ 150. Hoje, o preço varia entre US$ 3 e US$ 4. Especialistas estimam que quando o valor baixar para entre US$ 1,5 e US$ 2, a energia solar conseguirá competir com qualquer outro tipo de energia. Em 2008, houve um aumento de instalações fotovoltaicas no mundo da ordem de 5,65 gigawatt (GW), o que equivale a um crescimento de 75% em relação a 2007. A potência instalada mundialmente hoje é de cerca de 14 GW. Ainda é pouco, pois é a mesma energia gerada apenas pela Usina hidrelétrica de Itaipu. Segundo o professor Ricardo Rüther, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), se a superfície de 1.350 quilômetros quadrados do lago da usina fosse coberto com painéis fotovoltaicos, se teria 108 GW - isto representa mais de 50% da energia consumida no Brasil. 

Não vamos cobrir o lago de Itaipu, mas especialistas afirmam que a energia fotovoltaica vai ser competitiva no Brasil dentro de dez anos. Isto poderia ser num tempo mais curto se as lamparinas do juízo das cabeças dos nossos governantes fossem iluminadas pelo Sol e houvesse agora mais investimentos, incentivos e mudanças de regras no setor. Mesmo com todo nosso potencial hidrelétrico instalado, cerca de 10 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à energia elétrica e o governo anuncia construções de termelétricas - outro contrassenso para quem quer reduzir emissões de carbono.

O lugar menos ensolarado do Brasil (Florianópolis) recebe 40% mais energia solar do que o lugar mais ensolarado da Alemanha e não tiramos proveito disso. Como será impossível evitar a exploração do pré-sal e com o imenso passivo ambiental que já tem a Petrobras, o mínimo a fazer é compensar o alto impacto da retirada e uso deste petróleo dirigindo parte de seus lucros para financiamento de um programa "pró-sol", a energia do presente.

Retrieved from "http://www.artigonal.com/ciencias-artigos/pre-sal-deveria-financiar-pro-sol-no-pais-tropical-1242950.html"

(Artigonal SC #1242950)






Eloy F. Casagrande Jr. -
Perfil do Autor:
Professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Pós-doutor em Inovação Tecnológica e Sustentabilidade (Instituto Superior Técnico de Lisboa




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Palavras-chave do artigo:
pre sal, aquecimento global, pro sol


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